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terça-feira, 18 de março de 2008

A Noção de Continuidade

TEXTO AQUI.

Há diferentes modos de dizer se uma função matemática é contínua ou descontínua, pois há diferentes tipos de função. É claro que todos concordam para uma mesma função.

Este texto não contém abordagem diferente e o nível de detalhe não é maior do que os muitos textos sobre o assunto (e para acabar de lascar, as figuras foram originalmente feitas à mão, de modo que não aparecem neste PDF, embora não sejam difíceis de imaginar). Ponho aqui pq nada me custa, já que já estava escrito.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O Teorema da Função Implícita (e Inversa)

LINK PARA TEXTO COMPLETO AQUI.

Enquanto preparava o texto, encontrei poucas referências na internet. Há, é claro, muitos sites (a maioria em inglês) explicando o teorema [1] e dando exemplos de sua utilidade [2, 3, 4, 5], ou tratando de casos especiais. Alguns indicam a demonstração, mas o precedimento que mais me agradou foi aquele do livro Cálculo em Variedades, de Michael Spivak. O texto que aqui apresento contém uma demonstração seguindo de perto os passos do livro do Spivak.

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P.S. Não fiz uma nova pesquisa para saber como está agora a disponibilidade de textos sobre isso na internet, mas mesmo uma pesquisa despretensiosa encontrou um trabalho que eu não tinha encontrado antes do Prof. Doherty Andrade, da Universidade Estadual de Maringá. (O resultado mais engraçado que o Google forneceu foi este... E apareceu na primeira página de resultados! Rsrsrsrs)

domingo, 17 de fevereiro de 2008

O Teorema de Birkhoff

ARTIGO DETALHADO SOBRE O TEOREMA AQUI. (em PDF.)

No semestre passado, fiz uma disciplina de Introdução aos Métodos Matemáticos da Relatividade Geral, em que se focava (como o nome sugere) nos aspectos puramente matemáticos da teoria de Einstein. Ao fim do curso, tivemos que apresentar alguns seminários e a maioria de nós escolheu temas "físicos". Fomos orientados pelo professor da disciplina (João Carlos Barata) a abordar o tema sob um ponto de vista matemático, evitando sempre usar justificativas físicas para as afirmações e buscando ser o mais geral possível.

Escolhi falar sobre o teorema de Birkhoff, que diz algo bastante simples a primeira vista: "Uma configuração esfericamente simétrica de massa dá origem à um campo gravitacional esfericamente simétrico". Mais do que isso, o teorema afirma ainda que essa solução não muda com o passar do tempo (em outras palavras, impondo apenas uma simetria esférica, obtém-se uma simetria de tranlação no tempo "de brinde"... o "brinde" é uma consequência das equações de Einstein para o campo gravitacional). Mostrar isso com rigor matemático é complicado pq em relatividade geral não temos uma métrica específica e é necessário ser bem cuidadoso com o que entendemos por "esfericamente simétrico"...

Este teorema tem o seu paralelo na teoria Newtoniana da gravitação. O próprio Newton mostrou em seus Principia que podemos considerar toda a massa de uma configuração esférica concentrada no seu centro para efeitos de cálculos e que se estivermos no interior de uma casca esférica não sentiremos os efeitos gravitacionais desta casca. Estes mesmos resultados valem na teoria de Einstein devido ao teorema de Birkhoff.

A maioria dos livros de relatividade geral demonstram o teorema de Birkhoff, mas partem do pressuposto de que é possível escrever a métrica do espaço-tempo na sua forma diagonal. Uma demonstração rigorosa deste fato é feita no livro de Hawking e Ellis, de 1973. Entretanto, os autores assumem explicitamente a simetria esférica, quando a versão mais geral do teorema diz respeito a um grupo de Lie qualquer e essa análise mais geral está num artigo de Bernd Schmidt (1967).

Para escrever o trabalho, fiz pesquisas na internet e encontrei pouquíssimas referências e não lembro de ter encontrado a demonstração completa em nenhum lugar além destes dois que citei no parágrafo anterior. Disponibilizo, então aqui o texto do meu seminário, baseado na demonstração do Hawking/Ellis, sendo, entretanto, mais detalhado e contendo o teorema mais geral, referente à álgebras de Lie diferentes de SO(3). O texto não contém a demonstração da versão geral do teorema, mas os argumentos para demonstrá-lo são bem parecidos com aqueles do caso particular.

Bom, o texto está em www.fma.if.usp.br/~leandro/diversos.html, juntamente com outros (que serão adicionados em breve)