Não acredito nisso. Não é que nunca tenha tido uma experiência à qual pudesse atribuir tal explicação. É que acho que o que há é uma "atração à primeira vista". É diferente! Afinal, várias são as possibilidades, já que há casos em que essa atração inicial é maculada pelo conhecimento mais aguçado e não são raros os casos em que um amor se desenvolve sem que tenha havido tal atração inicial.
Não me refiro à relacionamentos, apenas. Refiro-me a tudo o que se ama. É assim com a música, nossos ídolos, com os livros que gostamos e as ciências que nos interessam. Se não nos dispusermos a conhecer melhor aquilo que nos atraiu num primeiro instante, estaremos naquele momento decidindo que não o amaremos. Nesse sentido, o amor não é assim tão arredio à razão quanto se diz por aí. Embora a atração inicial esteja além da nossa compreensão, os passos seguintes podem ser escolhas conscientes.
Por outro lado, temos a opção de dar uma outra chance àquilo que num primeiro momento não nos despertou interesse. Muitas vezes o nosso interesse está fortemente ligado às nossas experiências passadas e algo realmente novo pode não nos despertar interesse. Uma tentativa de conhecê-lo mais profundamente pode (não há garantias, é claro!) nos levar à um prazer ainda desconhecido. Quando insistimos em algo ao qual não nos sentimos atraídos à primeira vista e por fim nos descobrimos a amá-lo, reconhecemos que foi nossa ignorância a responsável pela ausência de interesse inicial... E quantos novos amores não nos foram negados pela ignorância?
Não me refiro à relacionamentos, apenas. Refiro-me a tudo o que se ama. É assim com a música, nossos ídolos, com os livros que gostamos e as ciências que nos interessam. Se não nos dispusermos a conhecer melhor aquilo que nos atraiu num primeiro instante, estaremos naquele momento decidindo que não o amaremos. Nesse sentido, o amor não é assim tão arredio à razão quanto se diz por aí. Embora a atração inicial esteja além da nossa compreensão, os passos seguintes podem ser escolhas conscientes.
Por outro lado, temos a opção de dar uma outra chance àquilo que num primeiro momento não nos despertou interesse. Muitas vezes o nosso interesse está fortemente ligado às nossas experiências passadas e algo realmente novo pode não nos despertar interesse. Uma tentativa de conhecê-lo mais profundamente pode (não há garantias, é claro!) nos levar à um prazer ainda desconhecido. Quando insistimos em algo ao qual não nos sentimos atraídos à primeira vista e por fim nos descobrimos a amá-lo, reconhecemos que foi nossa ignorância a responsável pela ausência de interesse inicial... E quantos novos amores não nos foram negados pela ignorância?
Um comentário:
Vixe, o bicho tá escrevendo mesmo sobre tudo! Mas estão bons seus textos.
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