É certamente nebuloso fazer classificações do conhecimento humano. Para os propósitos deste post, vou dividi-lo em dois: Arte e Ciência.
No princípio, era a Filosofia. Simplesmente, o amor ao conhecimento. Uma manifestação do desejo de saber que temos quando crianças e que escorre ao longo da vida em alguns casos... Pois bem, Filosofia teve duas filhas.
Na classificação incompleta e questionável que faço aqui, a Ciência estuda a Natureza fora de nós. Explora o comportamento e constituição daquilo de que somos feitos. É a filha da Filosofia que chegou a tal grau de sucesso que é hoje útil até mesmo àqueles que não a conhecem, pois chegou à compreensão objetiva das coisas. E tal compreensão permite manipular a Natureza para fazer máquinas que, depois de prontas, servem àqueles que acreditam nos princípios da Ciência, bem como aos ignorantes e rebeldes. Serve aos próprios inimigos.
Na tentativa de estudar o que havia dentro de nós, encontramos um terrível empecilho. Se nos fatiam, nos matam. Se nos monitoram, nos alteram. Se nos medem, nos assustam. Se nos perguntam, mentimos... E foi daí que surgiu outra filha. A Arte tem como propósito fornecer a explicação de ti somente a ti mesmo. Quando um poema é escrito, ele tem tantas funções que os autores chegam mesmo a considerá-lo sem função alguma. (Pausa para recomendar o prefácio de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Leia-o em inglês, ou em português.)
As inúmeras máquinas construídas com Ciência, têm uma utilidade independente do usuário. As sete construções da Arte, só servem ao usuário. E a cada um, de modo distinto. Música, dança, pintura, escultura, literatura, teatro e cinema são tentativas de nos entender. Mas o autor não tem esse desejo. Buscam entender a si mesmos e, no caminho, mostram-nos situações absurdas, e relações que desconhecíamos. Expõem suas experiências, medos e frustrações.
A utilidade, é somente compreendida por aqueles que, diante destas exposições, procura em si explicação para si. Diferente de sua irmã, Arte mostra-se útil somente aos seus amigos.
No princípio, era a Filosofia. Simplesmente, o amor ao conhecimento. Uma manifestação do desejo de saber que temos quando crianças e que escorre ao longo da vida em alguns casos... Pois bem, Filosofia teve duas filhas.
Na classificação incompleta e questionável que faço aqui, a Ciência estuda a Natureza fora de nós. Explora o comportamento e constituição daquilo de que somos feitos. É a filha da Filosofia que chegou a tal grau de sucesso que é hoje útil até mesmo àqueles que não a conhecem, pois chegou à compreensão objetiva das coisas. E tal compreensão permite manipular a Natureza para fazer máquinas que, depois de prontas, servem àqueles que acreditam nos princípios da Ciência, bem como aos ignorantes e rebeldes. Serve aos próprios inimigos.
Na tentativa de estudar o que havia dentro de nós, encontramos um terrível empecilho. Se nos fatiam, nos matam. Se nos monitoram, nos alteram. Se nos medem, nos assustam. Se nos perguntam, mentimos... E foi daí que surgiu outra filha. A Arte tem como propósito fornecer a explicação de ti somente a ti mesmo. Quando um poema é escrito, ele tem tantas funções que os autores chegam mesmo a considerá-lo sem função alguma. (Pausa para recomendar o prefácio de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Leia-o em inglês, ou em português.)
As inúmeras máquinas construídas com Ciência, têm uma utilidade independente do usuário. As sete construções da Arte, só servem ao usuário. E a cada um, de modo distinto. Música, dança, pintura, escultura, literatura, teatro e cinema são tentativas de nos entender. Mas o autor não tem esse desejo. Buscam entender a si mesmos e, no caminho, mostram-nos situações absurdas, e relações que desconhecíamos. Expõem suas experiências, medos e frustrações.
A utilidade, é somente compreendida por aqueles que, diante destas exposições, procura em si explicação para si. Diferente de sua irmã, Arte mostra-se útil somente aos seus amigos.
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