Umas vezes, penso que somos um bolinho químico com tais e tais características que vieram de tais e tais fontes. Mas estas características são mudadas com o tempo, o que me leva a crer que somos nossas memórias. Afinal, entre gêmeos as diferenças parecem vir de fatos ocasionais, as vivências e aprendizados... Assim, nosso "eu" vai crescendo com o tempo, e nossa essência vai, por assim dizer, se formando, sem nunca estar pronta. Pensando assim, me pergunto o que é a reencarnação... Em que possível sentido posso ter sido "eu" o fulaninho trespassado por uma lança de um espartano? O que há de mim lá? A alma? Que é isso? Não lembro de nada, não tenho o mesmo corpo, as mesmas idéias, etc. Mas aí, já é outra história. No começo, queria só me achar, e eis que já me encontro morto, ora essa!
De volta à vida, penso no livre-arbítrio, em que eu posso modificar meu corpo (quase) como bem entender. Troca-se de fígado, de coração e de sexo. Fazem lobotomia, tranquilizam-nos por remédios e dão o próprio sentimento de amor à vida aos depressivos em caixas com tarja preta. Seguindo assim, somos nossas escolhas. Mas... E o que rege tais decisões? As memórias, os aprendizados, ou talvez uma disposição genética.... Aí, estamos noutra parte de nós, e fechamos o ciclo.
Por vezes, isso me parece uma realização quase material do Id, Superego e Ego. O primeiro são os instintos, o segundo, a moral e o terceiro, um coitado aturdido, sem saber a quem agradar. O primeiro é o corpo e os instintos que nossos ancestrais escreveram nos genes. O segundo, o que aprendemos com mamãe e papai, e as lembranças de vida. O terceiro somos nós, angustiados, com uma decisão pra tomar, buscando satisfazer o corpo, sem desonrar nossa história.
De volta à vida, penso no livre-arbítrio, em que eu posso modificar meu corpo (quase) como bem entender. Troca-se de fígado, de coração e de sexo. Fazem lobotomia, tranquilizam-nos por remédios e dão o próprio sentimento de amor à vida aos depressivos em caixas com tarja preta. Seguindo assim, somos nossas escolhas. Mas... E o que rege tais decisões? As memórias, os aprendizados, ou talvez uma disposição genética.... Aí, estamos noutra parte de nós, e fechamos o ciclo.
Por vezes, isso me parece uma realização quase material do Id, Superego e Ego. O primeiro são os instintos, o segundo, a moral e o terceiro, um coitado aturdido, sem saber a quem agradar. O primeiro é o corpo e os instintos que nossos ancestrais escreveram nos genes. O segundo, o que aprendemos com mamãe e papai, e as lembranças de vida. O terceiro somos nós, angustiados, com uma decisão pra tomar, buscando satisfazer o corpo, sem desonrar nossa história.
Um comentário:
Bela associação essa do Id, Ego e Superego!
Na verdade, belo post.
Isso me lembrou muito minha aula de Fenomenologia rs
Física,Literatura,Psicanálise...
Me diga agora: do que é que você NÃO entende?!
Tô pra descobrir...rs
Beijo.
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