
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Influência indireta positiva
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Enfim, uma divergência...
Tanto Dilma Rousseff (PT) quanto José Serra (PSDB) defendem a multiplicação do ensino profissionalizante. Ela promete abrir escolas técnicas nas cidades com mais de 50 mil habitantes. E ele, criar 1 milhão de vagas.
Uma maravilha... E quem dirá que um ou outro tem um plano ruim? Digam-me se não são ambas as propostas maravilhosas... Bom, voltamos ao texto, que diz
Embora pareçam concordar plenamente nesse ponto, Dilma e Serra em nenhum momento avisaram ao eleitor que suas concepções de ensino técnico são bem diferentes, quase opostas.
Viram só!? É justamente o que eu disse, não? Quando de fato há uma divergência clara, escondem... Hehehe, desculpem a interrupção: quando o assunto é política, interromper o outro que fala é compulsivo....
Ela propõe que a escola tenha cursos técnicos misturados com o ensino médio (antigo 2º grau). O aluno faz um só curso e tem dois diplomas. Ele defende que a escola tenha exclusivamente cursos técnicos. Para entrar, o aluno deve já ter concluído ou ao menos estar cursando (em outra escola) o ensino médio.
Dilma se espelha nas escolas técnicas federais. Serra, nas estaduais de São Paulo. Especialistas em educação encontram vantagens e desvantagens em cada modelo.
"Não é um mero treinamento de habilidades. O aluno aprende [no médio] as bases científicas e epistemológicas do conhecimento [técnico]. Não é só fazer; é pensar. É uma formação mais completa", diz Remi Castioni, professor da Faculdade de Educação da UnB.
Por outro lado, a escola técnica do PT tem mais dificuldade para atualizar seus currículos. Qualquer mudança exige adaptações também na grade do ensino médio.
O modelo de Serra é mais barato. Uma vez que não há ensino médio e os cursos são rápidos (um ano e meio, ante os quatro anos do ensino integrado), é preciso ter menos professores e salas de aula. A expansão é mais fácil.
Entretanto, a falta do ensino médio integrado obriga os jovens que não têm diploma médio a fazer dupla jornada: no colégio de manhã e na escola técnica à tarde.
"O modelo de SP tem preocupação excessiva com reduzir custos. A formação do estudante é aligeirada. Os professores não conseguem desenvolver bem seus programas", diz Maria Sylvia Bueno, professora da Unesp e organizadora de um livro sobre as escolas técnicas de SP.
PT menciona qualidade, e PSDB, pobres
(Ricardo Westin)
(Folha de SP, 11/10)
... Eu cortei um bocado o texto, e não diria que busquei imparcialidade no processo. Mas leiam a reportagem na íntegra, na fonte que eu dei. Com isso, se pode tirar conclusões além do julgamento de caráter...