quarta-feira, 13 de junho de 2007

Tecnologias

Quando vejo os filmes antigos, penso: "Será que eles achavam isso muito bom?". Pergunto-me se alguém olhava para aquela imagem preto-e-branco e tinha idéia de que aquilo poderia ser bem melhor. Colorido, pelo menos, já que não quero nem falar das técnicas de filmagem ou efeitos especiais. Vejo hoje a imagem da televisão e não consigo ver mudanças significativas para os próximos anos, além daquelas já propostas pela TV digital. (Talvez se reproduzisse cheiros... mas não sei se seria uma boa idéia...)

E penso o mesmo sobre o mundo. Será que alguém há 7 séculos tinha o sentimento de que estava mau o sistema de higiene? Que as cidades eram feias com suas estradas de terra? E aquela bicharada toda andando pelas ruas? Será que pensavam que estava tudo mau, mas que era o máximo que podiam fazer na época? Que no futuro talvez as coisas ficassem mais "limpas"?

Paro de pensar no passado e olho para o hoje. O que há neste mundo em que vivemos que será visto pelos homens do futuro como uma coisa antiga e estranha?

Claro que há muitas coisas. Mas há uma que eu sempre comentei. Os fios. Acho que há fio demais. São inconvenientes!

Essa introdução toda é bobagem minha. O post tem o objetivo apenas de dar uma notícia que me chamou a atenção: a transmissão de eletricidade pelo ar, chamada witricity. Esse termo foi formado pelas palavras "wireless" (sem fio) e "eletricity" (eletricidade).

Pesquisadores do MIT acenderam uma lâmpada de 60W a uma distância de mais de 2m sem nenhuma conexão física. A idéia é que uma bobina, ligada à rede elétrica gera um campo magnético oscilando numa determinada freqüência. A outra bobina, conectada ao aparelho, entra em ressonância com este campo, gerando a corrente elétrica.

Devido ao curto alcance conseguido até então, as possibilidades de aplicação são, principalmente, a alimentação de baterias de laptops e celulares. (Importante: dizem que tais campos magnéticos interagem muito fracamente com sistemas biológicos...)

2 comentários:

João B. Marques disse...

Eu farei igual a Rigina Durarte, "eu tenho medo" dessa possibilidade, porque tenho um palpite que a inteção eh maior do que podemos medir.

Leandro disse...

É. O problema, às vezes é justamente o fato de parecer não ter problema.

Por exemplo, os sprays emitem um gás que interage muito franamente com os outros elementos, de modo que seria inofensivo aos organismos biológicos. Mas, por ser inerte, atravessa toda a atmosfera sem interagir com nada. E o acúmulo desse gás no topo da atmosfera está danificando a camada de ozônio...