sexta-feira, 13 de julho de 2007

Notícias curtas

Manter isso atualizado e conduzir o doutorado é tarefa além de minhas capacidades, às vezes...

... Mas há muita coisa legal pra ser comentada. Devido à falta de tempo, vai assim, como notícia relâmpago:
  • Na última Ter, 10 de Julho, Brian Greene e Janna Levin publicaram um troço legal! Propõem usar a energia de Casimir devido ao tamanho finito das dimensões extras pra explicar por que elas ficam encolhidinhas. E por que há somente 4 expandindo. De quebra, argumentam que essa energia seria observada em 4dim como uma energia escura.
  • Estou cada vez mais inclinado a crer que não somos em nada especiais... Duas coisas:
  1. Bernd Heirinch e Thomas Bugnyar fizeram uns experimentos com corvos... Botavam a comida de tal forma que o bicho só podia pegar se executasse uma seqüência de movimentos bem definidos. A configuração da coisa era tal que não fazia parte da experiência cotidiana deles, ou seja, era a primeira vez que viam tal "problema" diante de si. Os corvos olhavam para a comida por um tempo considerável e depois faziam a seqüência certinha. Ou seja, NÃO era na base da tentativa-e-erro! Eles planejam, raciocinam, é o que dizem os autores. Há mais experimentos que eles fizeram.... Isso é a 5ª reportagem listada em [1]
  2. Na Scientific American desse mês, descrevem um experimento feito com ratos. Os ratos tinham a opção de entrar ou não no "jogo". Se não entrassem, ganhavam um POUCO de comida. Se entrassem, mas não conseguissem o objetivo do jogo, não ganhavam nada, nem perdiam. Se entrassem no jogo e conseguissem atingir o objetivo, ganhavam MUITA comida. E não é que os desgraçados só participavam do jogo quando era fácil!? Chamam isso de "metacognição", a habilidade de avaliar suas próprias capacidades, seus próprios conhecimentos.
  • Por último, mas não menos importante: O Brasil ocupa agora o 15º lugar em publicação científica. Passamos Suécia e Suíça, que estavam na frente em 2005. O presidente da CAPES espera que subamos mais uma posição, passando a Rússia em dois anos, ou menos.
É isso.

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